ND do Pântano do Sul

ND do Pântano do Sul
A LUTA PELO PARQUE CONTINUA!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

CONGRESSO DA CIDADE

O CONGRESSO ACONTECERÁ EM DOIS MOMENTOS: O PRIMEIRO, JÁ NESTE FINAL DE SEMANA, DIAS 1 E 2 DE JUNHO. O SEGUNDO SERÁ EM AGOSTO!
NA SEXTA-FEIRA Á NOITE; A ABERTURA
NO SÁBADO, MUITO TRABALHO!
APRESENTAÇÃO DAS DIRETRIZES DOS DISTRITOS, DEBATE E CONSTRUÇÃO DA PROPOSTA DA SOCIEDADE CIVIL PARA A NOSSA CIDADE!
NÃO PERCAM!
A CIDADE É NOSSA!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

ALERTA

O ND do Pântano do Sul não participa do Conselho Municipal de Saneamento e de outra parte defende o modelo descentralizado tanto para esgotamento sanitário como para resíduos sólidos. Assim, para todos os efeitos, comunica que não se faz representar no referido  conselho.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

ATENÇÃO ATENÇÃO
ND DO PÂNTANO DO SUL


A PMF já organizou a comissão que dará continuidade aos trabalhos referentes ao Plano Diretor. Convocamos todos a participarem de nossa próxima reunião para compartilharmos das informações mais recentes, eventos e participação do ND no Congresso da Cidade e organização.
Nesta terça-feira, dia 21 às 20horas na Escola Dilma da Armação.
Contamos com sua presença!

terça-feira, 14 de junho de 2011



BOLETIM 11 – JUNHO DE 2011
  NÚCLEO  GESTOR  DISTRITAL  DO   PÂNTANO   DO   SUL

DEDICADO À LUTA PELA CRIAÇÃO DO PARQUE NATURAL DO PÂNTANO DO SUL

Plano Diretor Participativo - Passados quase cinco anos, recomeçou o processo de discussão do Plano Diretor da cidade com a edição de um decreto do prefeito nomeando uma Comissão Especial para cuidar da finalização do projeto a ser encaminhado para a Câmara Municipal. Essa medida administrativa foi tomada por força da pressão popular reunida em torno do Núcleo Gestor Municipal, tendo o Ministério Público Federal como interlocutor junto à Prefeitura, e inclusive a tramitação de uma Ação Civil Pública que a obriga à retomada do processo que por ela foi unilateralmente interrompido ao final de 2008. Até o fechamento desse boletim não se tinha notícia do que a referida comissão fará, salvo as disposições genéricas colocadas no decreto que ela deverá executar. Nosso núcleo já discutiu por diversas vezes quais atitudes deveria tomar diante das inúmeras situações havidas ao longo desse tumultuado processo e está resoluto em reafirmá-las novamente ao ser chamado para a retomada dos trabalhos do Núcleo Gestor Municipal que havia se “auto-convocado” no período desde que foi considerado extinto pela Prefeitura até agora.
A proposta de criação do parque natural na planície do Pântano do Sul esteve presente desde a primeira hora nas discussões do Plano Diretor, e teve sua aprovação chancelada na Audiência Pública Distrital, em fins de 2007, que definiu as diretrizes distritais para o Plano Diretor. A par da sua dimensão municipal, no que toca ao meio ambiente distrital, é, sem dúvida, a proposta mais importante. Ela simboliza da melhor forma a orientação geral do nosso Núcleo que é: “com o pé no freia na expansão urbana”, perfil que procuramos estender aos distritos vizinhos do sul da ilha sob a bandeira da ALIANÇA DO SUL PELA NATUREZA, acordo que aglutina as diferentes propostas distritais em torno de uma visão mais ecológica, mais restritiva na ocupação, mais humana.

A HISTÓRIA DA PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO PARQUE NATURAL



Ao longo dos anos 90 houve várias iniciativas empresariais para estabelecer projetos imobiliários na planície do Pântano do Sul, que era até os anos 60, considerada “área comunal” sem proprietários particulares na maior parte da sua extensão. A exuberante riqueza da fauna e flora dessa área, além da constante ameaça sobre ela, indicaram a necessidade de blindar a área com a criação de um parque natural de preservação integral. Um grupo de moradores locais compilou a proposta, realizou dois concorridos eventos de apresentação da mesma, um na EBM Dilma Lúcia dos Santos, na Armação e outro na FAED no centro da cidade, e em agosto de 2005 a enviou ao Ministério do Meio Ambiente. Logo em 2006 o MMA enviou uma primeira equipe de técnicos para verificar a viabilidade da proposta e concluiu positivamente sobre o pleito, encaminhando-a para os trâmites formais dentro das diversas instâncias de análise do órgão. Em 2007, uma nova equipe do MMA visitou a área e concluiu que esta deveria ser maior, abarcando as montanhas vizinhas em direção ao extremos sul da ilha, e incorporando também o arquipélago das Três Irmãs, além da área de dunas entre o bairro do Pântano do Sul e o Loteamento dos Açores. O mapa acima ilustra as maiores ameaças à planície que vêm de dois mega-empreendimentos imobiliários que, felizmente, ainda não se efetivaram, embora um deles (CR Almeida) esteja em processo de licenciamento junto à FATMA.
O mapa acima ilustra a proposta original do parque que foi enviada ao MMA em agosto de 2005 e que sofreria várias complementações a partir de então por sugestão dos próprios técnicos que a analisaram após fazer diversas visitas à região. Ele cumpriria a função de corredor ecológico entre o morro da Lagoinha do Leste e o maciço do Ribeirão da Ilha.

Para espanto e enorme decepção de todos os atores aqui envolvidos, em meados de 2010 o MMA enviou um documento oficial no qual informava que abria mão de criar o parque, remetendo essa tarefa para o Estado e o Município. Na esfera municipal a proposta está colocada no âmbito da discussão do novo Plano Diretor, como referido no quadro sobre o assunto na página anterior. Daí porque a importância de pressão popular para que esta fundamental demanda da comunidade local, e de maior interesse para toda a cidade, seja aprovada no novo plano. O mapa acima ilustra em que pé ficaram os limites sugeridos pelos técnicos do MMA à época, quadruplicando aquela área originalmente sugerida em 2005 e deixando o projeto ainda mais consistente.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

CAMINHADA PELO PARQUE


Um dia especialmente ensolarado e agradável acolheu a Caminhada pelo Parque do Pântano do Sul. O grupo, trazendo pessoas e entidades representativas de diversos locais da cidade reafirmou a importância da Aliança do Sul pela Natureza.
O encontro do grupo aconteceu na Estrada João Belarmino, um pouco a frente do campo de futebol do Pântano do Sul. Pouco a pouco, pessoas foram chegando e se integrando à organização da marcha, estaqueando bandeiras, organizando as faixas, fixando os Bichos de Mato em estandartes, descarregando materiais, assinando o abaixo assinado em prol da criação de nosso parque do sul da ilha e compartilhando informações sobre o processo de criação do no plano diretor.


Findos os preparativos para a saída, o grupo se reuniu para compartilhar das informações sobre as características físicas da região: hidrologia, relevo, fauna e flora. Além disso, informações sobre os riscos de implantação dos dois mega empreendimentos e o impacto irreversível que causariam na planície inundável, o contexto político e os agravantes que permeiam nossa luta pela manutenção e proteção  da vocação ecológica do sul da ilha.



O Boletim distribuído, trazendo as deliberações originais da comunidade do distrito para o parque, mapa retratando os empreendimentos que ameaçam a planície e o mapa final do projeto do parque, agora com limites ampliados, construído em conjunto com o pessoal do Ministério do Meio Ambiente, auxiliou na compreensão e clarificação do que é o projeto do Parque Natural como garantia da manutenção do equilíbrio ecológico em nossa região, bem como garantia da qualidade de vida no sul da ilha.



Saímos então em caminhada, carregando faixas, estandartes ao longo da área de nosso parque até o local onde uma bela muda de paineira foi plantada com a ajuda de diversos manifestantes. Novas explanações foram dadas. orientando as pessoas sobre a localização e extensão dos empreendimentos que ameaçam nossa planície e história da ocupação irregular das terras.





Mais uma parada e a visita de campo permitiu que as pessoas tivessem um contato precioso com as riquezas da biodiversidade que guarda a planície dominada pela Floresta Atlântica, que ainda acolhe nos dias de hoje uma fauna terrestre rica e diversa, com a presença do jacaré-do-papo-amarelo, da lontra, do graxaim, dentre outras, assim como ter uma idéia mais precisa da área que abrange o projeto do parque que defendemos- das elevações dos morros cobertos pela mata atlântica do Peri, das Ilhas Três Irmãs  até as fronteiras do parque da Lagoinha do Leste.

 Garantir a unidade daquilo que a especulação quer separar e preservar e recompor a floresta ombrófila úmida que vem sendo degradada por décadas a fio.
Ao longo da caminhada mais pessoas se reuniram ao grupo até o ponto final de nossa trajetória quando recebemos de um dos integrantes do movimento mais uma muda a ser plantada: um garapuvu.






Retornando da caminhada, a nova muda foi plantada junto à da paineira e o grupo finalizou o ato em atitude de solidariedade e união, colaborando com as despesas para a realização do ato e recolhimento dos materiais por todos usados na manifestação.
  


Simbólica, nossa caminhada foi tida como um sucesso de comunhão e mais uma etapa vencida  na consolidação da aliança popular em defesa da natureza, forte marca do sul de nossa ilha.

segunda-feira, 6 de junho de 2011



A Aliança do Sul pela Natureza é um coletivo que se reuniu diante da necessidade de defender a vocação ecológica do Sul da ilha no Plano Diretor! 

Vários serão os atos e manifestações que este coletivo promoverá contando com o apoio e presença de todos aqueles que compartilham de nossos anseios!

Ato Dia Mundial do Meio Ambiente no Campeche  foi um sucesso!!!
Confira no Blog da Aliança do Sul pela Natureza